A TUBACEX fecha 2018 com um EBITDA de 69,6 milhões de euros

TUBACEX fecha 2018 com EBITDA de 69,6 milhões de euros, o valor mais alto da última década

• Ventas em 2018 ascendeu a 677,3 milhões de euros, mais 38,1% do que no ano anterior e o lucro foi de 17,4 milhões de euros,
• Apesar de o mercado ainda não ter recuperado, o compromisso da TUBACEX com produtos e serviços de alta tecnologia, juntamente com as mais recentes alianças estratégicas assinadas no Egito, Índia e Abu Dhabi, estão a permitir-lhe emergir reforçado pela mais longa crise petrolífera.
• O rácio da dívida financeira líquida do EBITDA continua a descer para 3,7x face aos 9,8x de 2017,
• TUBACEX prevê forte expansão para 2020 e 2021.

Llodio, 28 fevereiro 2019. O TUBACEX apresentou hoje os resultados financeiros do exercício de 2018, onde registou um EBITDA de 69,6 milhões de euros, o valor mais alto desde 2008 e que significa multiplicar em 2,7 o resultado obtido no ano anterior. As vendas ascenderam a 677,3 milhões de euros, 38,1% acima de 2017, enquanto o lucro foi de 17,4 milhões de euros.

A TUBACEX continuou a fazer progressos na melhoria do seu posicionamento em sectores-chave com a assinatura de três importantes alianças estratégicas em mercados de elevado crescimento. A este respeito, vale a pena notar a parceria com a Tubes 2000 para o desenvolvimento da energia nuclear no Egito, o acordo assinado com a empresa indiana Midhani para abordar o crescimento energético na Índia e a recentemente anunciada Joint Venture com a Senaat, o grupo de investimento estatal de Abu Dhabi, para o desenvolvimento de projetos de petróleo e gás no Médio Oriente. É uma das regiões com maiores recursos petrolíferos e de gás, estando atualmente mergulhada num plano de crescimento.

Estas três alianças, juntamente com o firme compromisso da TUBACEX com o desenvolvimento de produtos e serviços de elevado valor tecnológico, estão a permitir que a empresa saia da crise mais longa do sector petrolífero.

Jesús Esmorís, CEO da TUBACEX, apreciou positivamente estes resultados. "Podemos certamente dizer que estamos a sair da crise mais longa do setor petrolífero com uma estrutura reforçada que nos permitirá tirar partido do crescimento dos próximos anos", disse. Além disso, estes resultados "mostram a nossa ambição de nos tornarmos o primeiro fornecedor de soluções tubulares em altas em pequenas emações".

O desenvolvimento de novas empresas é um objetivo fundamental para o Grupo TUBACEX. Este esforço permite, segundo esmorís, "registar várias patentes que esperamos poder apresentar ao mercado entre 2019 e 2020 e que continuarão a impulsionar o nosso crescimento como principal fornecedor de soluções tubulares".

O capital de maneio fechou o ano em 222,2 milhões de euros, mais 29,2 milhões de euros do que no final de 2017, em resultado de um aumento de quase 60 milhões de euros no stock do Grupo devido a dois fatores: o aumento das existências de níquel e o aumento do produto atual. O primeiro fator está diretamente relacionado com o níquel comprado e não reutilizado correspondente ao projeto OCTG para o Irão, atualmente suspenso, e que será alocado a vários projetos durante 2019. No que diz respeito ao segundo fator, o Grupo iniciou a pré-fabricação de asamadas para tubos umbilical durante o último trimestre do ano com o objetivo de aumentar a competitividade e reduzir os prazos de entrega. Esta estratégia permitiu ao TUBACEX atribuir encomendas importantes para este tubo até ao final de 2018. Ambos os fatores têm um efeito extraordinário de mais de 30 milhões de euros no capital de maneio, que a empresa planeia corrigir ao longo de 2019.

A dívida financeira líquida ascende a 254,5 milhões de euros, um aumento de um milhão de euros face ao final de 2017. Note-se que o TUBACEX fabrica a pedido, dada a natureza dos produtos que oferece, feitos à medida para projetos específicos. Por conseguinte, a dívida financeira líquida está intimamente ligada ao capital de maneio, que é maioritariamente já vendido e com um valor líquido de realização positiva. Com efeito, o capital de maneio representa 86,6% da dívida e, como acima referido, sem os efeitos extraordinários sobre o corrente, a dívida financeira líquida rondaria os 225,0 milhões de euros.

Além disso, o rácio da dívida financeira líquida no EBITDA continua a cair significativamente e situa-se em 3,7x face aos 9,8x no final de 2017. O Grupo espera manter esta tendência de melhoria progressiva até ser colocado no objetivo estratégico do 3x.

Quanto às perspetivas futuras, o CEO da TUBACEX avança que, durante 2019, "um número significativo de projetos de investimento verá luz verde, antecipando uma forte expansão para os anos de 2020 e 2021". Acrescenta ainda que a empresa está "em fase final de atribuição de vários projetos únicos, plurianuais e de elevado valor acrescentado que, juntamente com alianças estratégicas, nos permitem estar otimistas sobre o nível de captação de encomendas deste ano, que esperamos venha a ser recorde. Isto dá-nos a capacidade de fechar o ano atual com o maior portefólio e visibilidade na história da nossa Empresa.

Principais dados financeiros 2018

TUBACEX por mercados

As vendas diretas à engenharia e ao cliente final continuam a ser o primeiro canal de entrada com 73% do volume de negócios, em comparação com o canal de distribuição. É um indicador que reflete o sucesso da empresa na sua abordagem ao cliente final com produtos de elevado valor tecnológico.
O sector da extração e produção de petróleo e gás representa 52% das vendas deste canal pelo Grupo, dos quais 41% correspondem ao Gás e os restantes 11% ao Petróleo. Esta percentagem importante deve-se principalmente aos elevados volumes de fabrico tanto dos tubos OCTG como dos tubos umbilical. O tubo OCTG registou um claro aumento das vendas em 2018, graças ao projeto iraniano, fornecido entre março e novembro e atualmente em registo. No entanto, a empresa espera que a recolha de encomendas chegue a números importantes com a atribuição de encomendas muito relevantes no Médio Oriente ao longo deste exercício.

No que diz respeito à produção de energia fóssil, continua a normalizar após o ajustamento de 2017 com a China na vanguarda, onde o Grupo TUBACEX tem participado em vários projetos. Além disso, vale a pena notar a melhoria do posicionamento comercial na Índia e na Coreia do Sul, onde se prevê um crescimento significativo nos próximos exercícios. A TUBACEX desenvolveu novos aços avançados que, juntamente com a tecnologia Shot Peening, para melhorar a sua força, estão a revelar-se a melhor solução para este mercado exigente. A empresa promove com estes desenvolvimentos a sustentabilidade do setor energético através da redução das emissões de CO2.

No que se refere ao sector nuclear, a TUBACEX deverá destacar o consórcio com a empresa russa Tubes 2000 para discutir, em conjunto com o Governo do Egito, as formas de colaboração na prestação de produtos e serviços para as quatro unidades do projeto nuclear El Dabaa.
O sector Mid and Downstream demonstrou uma recuperação parcial em termos de adjudicação de novos projetos. Especificamente, o tubo de forno de refinaria, no qual o TUBACEX é líder de mercado, registou uma melhoria em 2018, com um crescimento significativo no mercado chinês.

Sobre o TUBACEX

TUBACEX é um grupo multinacional sediado em Alava, líder no fabrico de produtos tubulares (tubos e acessórios) de aço inoxidável e de altas linhas. Também oferece uma vasta gama de serviços que vão desde o design de soluções personalizadas até operações de instalação ou manutenção.
Possui instalações de produção em Espanha, Áustria, Itália, Estados Unidos, Índia e Tailândia e centros de serviços em todo o mundo, bem como uma presença comercial em 38 países.
Os principais sectores da procura de tubos fabricados pela TUBACEX são o petróleo e o gás, a petroquímica, a química e a energia.

www.tubacex.com